10.8.15
Harry point Of View
Assim que deixamos a lanchonete seguimos para a parte exterior do par que, já era possível notar alguns flashes contra nós e os burburinhos sobre nossa presença, mas ao menos não eram paparazzis e sim fãs que estavam surpresos ao nos ver, eles não se aproximavam mais os comentários eram quase que imperceptíveis.
-Vamos naquele lá o que vc acha? Perguntei ela ao esboçar um sorriso, era um brinquedo bastante alto e embora eu fosse um homem de bastante altura isso não interferia na minha confiança excessiva na morte, a Gabriela parecia animada e sorria ao direcionar seu olhar para o brinquedo e embora eu tentasse parecer animado no fundo eu estava com muito medo.
Assim que nos aproximamos da pequena fila pude ouvir duas garotas comentando logo atrás.
-Eu não disse que eles eram um casal?
Gabriela parecia não ter escutado pois estava distraída tirando fotos do brinquedo em seu celular, bem que eu queria que fosse verdade e que de fato fossemos um casal, mas sabia que enquanto ela não soubesse quais eram as minhas reais intenções eu não teria chance de ser nada além de um bom amigo.
A nossa vez havia chegado e ao nos posicionarmos no brinquedo um homem com escritos do par que se aproximou verificando se estava tudo em perfeita ordem e não pude deixar de perceber o quando ele olhava para as pernas da Gabriela.
-Acho que já está bom moço. - Disse de forma irônica.
-Está sim, está ótimo.- Disse ele.
-O que disse? Perguntei.
-Nada não senhores, a trava está mais que segura, se divirtam.
Disse ele virando-se e nos deixando ali.
-Estou um pouco nervosa. - Disse ela, assim que o brinquedo começou a subir, eu também estou nervoso, me tira daqui mamãe, pensei ao ver que o brinquedo subia cada vez mais.
-Está tudo bem, eu estou aqui pra te proteger. - Disse segurando, em suas mãos.
-Você é um grande cavalheiro. - Falou ela sorrindo e de repente aquela coisa começou a subir ainda mais, e eu juro que estava rezando em silêncio para não me espatifar lá em baixo, o brinquedo então começou a fazer zig zags tão rápidos que meu coração está entrando em convulsão, abaixei minha cabeça colocando-a no colo da Gabriela.
-Me ajuda por favor. Gritei.
Quando eu percebi já estávamos lá em baixo e as travas estavam sendo abertas enquanto o povo saia do brinquedo.
Olhei para o lado e a Gabriela não parava de rir.
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